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Boca a boca: o que fazer quando a divulgação para?

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A muito tempo seu negócio vem sendo sustentado por uma base fiel de pacientes conquistados ao longo da carreira? O tratamento de novas pacientes só acontece quando há indicação boca a boca de uma paciente antiga? Se alguma de suas respostas foi sim, então você corre um sério risco de já estar sentindo os efeitos de depender somente de um tipo de divulgação para o seu consultório.

O boca a boca da forma como conhecemos, vem se tornando cada dia mais raro. Com a mudança da dinâmica e o comportamento humano sofrido nos últimos dez anos. A internet influenciou fortemente na forma como essa troca de informações e feita e quando é feita.

Um exemplo muito claro dessa nova situação é quantos telefones da casa de amigos e parentes você sabia de cabeça em sua juventude e adolescência? Hoje você sabe quantos? Pergunte isso aos seus amigos e parentes e veja qual será a resposta deles. Pouquíssimos, aposto!

Isso não é um problema de memória ou sinal de que estamos ficando velhos, de jeito nenhum! Isso é um sinal muito claro da facilidade atual de chegar até a informação que desejamos, seja ela na agenda do celular ou pesquisando no Google.

As facilidades que a tecnologia proporciona fez com que sejamos muito mais seletivos quanto informações que guardamos na memória. Isso é um dos fatores que nos leva a não depender mais da memória das pessoas, não podemos contar que eles vão saber o telefone de nosso consultório de cabeça ou até mesmo nosso endereço, para passar adiante. Ter o cartão de visitas de seu médico para dar a sua amiga também não é mais algo comum. Hoje temos que ser facilmente encontrados e estarmos disponíveis, principalmente no mundo virtual.

Por muito tempo a prática do boca a boca foi o que manteve os consultórios e clínicas com as recepções e salas de espera lotadas, e suas pacientes fiéis. As pessoas gostavam do atendimento prestado e faziam a propaganda, na tentativa de ajudar os outros, indicando o profissional que já lhe ajudou, no caso você!

As pessoas não estão mais egoístas ou menos agradecidas quando não lhe indicam, não foram elas que mudaram, mas sim a dinâmica de como isso é feito, a forma de comunicação. Hoje para agradecer aos médicos de Reprodução Assistida, por exemplo, as pacientes postam uma foto no Facebook com o filho no colo, a prova de seu sonho realizado. Mas será que este fertileuta está lá para receber essa homenagem e colher os louros deste acontecimento?

 

Baby Boomer:

o termo em inglês “Baby Boomer” pode ser traduzido livremente para o português como “explosão de bebês”, esse nome foi cunhado devido ao fenômeno social ocorrido nos Estados Unidos no final da Segunda Guerra, quando após os soldados retornam aos lares e suas esposas houve um grande número de nascidos em um curto período de tempo. A Geração Baby Boomer são pessoas que se caracterizam por gostarem de um emprego fixo e estável. Muito incentivados pelos seus pais que sofreram com a instabilidade e incerteza que viveram no período de Guerra.

A Geração X:

enquanto a Geração Baby Boomer se apresenta como contemporânea ao nascimento da tecnologia a Geração X surge já fazendo uso dos recursos tecnológicos promovidos por sua geração precursora. Surgida em meados da década de 60 e estendendo-se até o final dos anos 70, essa geração vivenciou no Brasil acontecimentos como as “Diretas Já” e o fim da ditadura.

A Geração Y:

nasce então na década de 80 a Geração Y, que em seu pouco tempo de vida já presenciou os maiores avanços na tecnologia, viram da criação do telefone celular a explosão da internet nos lares, assim como diversas quebras de paradigma do mercado de trabalho. Por conseguinte, num ambiente tão inovador, a Geração Y se individualizou ao apresentar características como capacidade da multitarefa. Ouvir música, navegar na internet, ler os e-mails ao mesmo tempo é algo normal para eles. É uma geração caracterizada por ser multi, por ser plural.

A Geração Z:

os jovens nascidos em meados dos anos 90 formam o grupo da Geração Z. Uma realidade conectada à Internet desde o seu nascimento. Aqui os valores familiares mais tradicionais, como sentar-se à mesa e conversar com os pais, não são tão expressivos quanto aos contatos virtuais estabelecidos pelos jovens na Web.

O que marca cada uma dessas gerações?

Entendendo as características mais marcantes de cada uma dessas gerações é possível traçar um paralelo e entender de que maneira eles gostariam de se comunicar com você, em seu consultório.

O boca a boca no século 21

Em uma sociedade que é guiada pelas relações online, o relacionamento feito pessoa a pessoa está cada vez mais raro. O tempo está cada vez mais escasso, o transito está cada vez mais intenso por isso mais e mais pessoas querem resolver tudo a distancia.

O marketing entende muito bem esta mudança e ajuda você a estar na mesma sintonia que suas futuras pacientes. A estratégia de comunicação é idealizada para gerar conexão, falando na mesma língua que nosso interlocutor.

Foi entendendo esse cenário que percebemos a necessidade de transformação na forma de abordar a paciente, na forma de se comunicar e na forma de estabelecer uma relação com ela.

A premissa básica para tudo o que falamos até aqui é estar onde sua paciente esta, entender o que ela quer e como ela quer se comunicar e só então fazer um plano de Marketing que abranja todos estes pontos de forma assertiva.

Consultório médico antes e depois da internet

Quando analisamos a sala de espera de um consultório médico podemos perceber que antigamente as pessoas mesmo não se conhecendo tentavam manter um diálogo. Seja falando sobre a chuva que vem no final da tarde ou sobre o último episodio da novela, os pacientes eram muito mais interativos entre si.

Hoje este cenário mudou muito, a espera da paciente pela consulta é a oportunidade que ela tem de dar um ‘oi’ para seus amigos nos grupos de Whatsapp ou poder responder algum e-mail pelo celular. Nada que não possa ser resolvido depois, mas as pessoas preferem otimizar seu tempo de espera.

Então, para transformar essa espera atual em algo mais interativo é preciso ter muita criatividade. Por exemplo, uma boa maneira de estabelecer relações com suas pacientes é estar presente nos meios de comunicação em que elas estão. Em quais das principais redes sociais você ou sua clinica estão?

Ter uma página no Facebook já é um passo importante no momento de divulgação entre novas pacientes, mas principalmente é a interação com aquelas que você já atende que será a peça fundamental na divulgação de seu trabalho. O que eu sempre digo, você tem que possibilitar o boca a boca, quem não é visto não é lembrado, por isso sua presença digital é fundamental.

Como conectar as novas pacientes ao meu consultório

A paciente é, por definição, a arma mais importante do seu marketing digital. No tempo que ela está na sua sala de espera, você pode oferecer uma rede de internet gratuita. A primeira página que abre poderá ser seu site ou rede social. Fazer com que ela entre em contato com seu endereço online por alguns segundos é fundamental, mas se você achar a maneira certa de se comunicar, se você oferecer o conteúdo que ela esta querendo consumir, a tendência é a pessoa querer explorar este mundo que você esta oferecendo mais profundamente.

Já que o paciente está conectado, faça com que ele se conecte a você. Forneça bons conteúdos para que o seu acesso seja interativo e ele deseje passar o conhecimento a outras pessoas. Chamamos estes de materiais “viralizáveis”. Só dessa maneira ela se conectará virtualmente a sua Clínica e será uma ferramenta estratégica para seu marketing.

O papel do médico na era digital

O seu principal papel é ser um resolvedor de problemas, um facilitador. Você irá resolver o problema de sua paciente levando a informação que informe sobre aquilo que ela esta passando. Facilitar o compartilhamento das informações da sua clinica para outras pessoas. Facilitar o seu encontro com futuras pacientes. E isso só irá ocorrer se fizer muito bem a primeira parte.

Dessa forma, o boca a boca vai se transformando em clique a clique!

É essa maneira com que suas pacientes estão querendo se comunicar. Conecte-se!

 

Meu nome é Rafael M. de Souza e não se esqueça nada se cria, tudo se conecta!

Um grande abraço! E até a nossa próxima conexão!